quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ENCONTRO REGIONAL DE FORMAÇÃO DOS PROFESSORES /MULTIPLICADORES-PROINFO INTEGRADO REGIÃO NORTE PARA O CURSO ELABORAÇÃO DE PROJETOS (40HS)

Nos dias 16, 17 e 18 de Setembro 2009 aconteceu em nossa cidade, no Hilton Hotel, o Encontro dos Formadores/Multiplicadores do Proinfo Integrado, organizado pelo MEC/ SEED/Proinfo Integrado, SEDUC/ SAEN / DEDIC/ CTAE, que teve como foco principal discutir sobre Projeto Integrado de Tecnologia no Currículo – PITEC, bem como sua elaboração, tendo como mediadoras: Lia Cavellucci, Stela Cunha, Carmem Prata, e Vera, integrantes da equipe do MEC/SEED.
O encontro reuniu todos os estados da Região Norte: Acre, Amazonas, Rondônia, Amapá, Roraima, Tocantins e Pará.
O NTE – Belém –Professor Washington Luis Barbosa foi representado pelas Professoras Multiplicadoras Maria do Carmo Acácio e Rosistela Oliveira e o coordenador Marcelo Carvalho os quais serão responsáveis pela disseminação das informações e das atividades desenvolvidas no encontro aos demais colegas do Núcleo, a fim de que todos possam se apropriar da proposta do curso “Elaboração de Projetos (40h)”.
A programação do encontro, que reuniu aproximadamente 150 Formadores, foi composta por palestras, oficinas e discussões sobre as atribuições dos Formadores para a sistematização das atividades propostas do curso, junto aos professores da rede pública, além de orientações para a utilização do novo ambiente virtual de aprendizagem disponibilizado em rede no Portal do Professor.
Este curso “Elaboração de Projetos Integrado de Tecnologias no Currículo tem carga horária de 40h e tem como público alvo professores e gestores de escolas da rede pública, e está estruturado da seguinte forma:
Duração: 8 a 10 semanas
Carga horária: 40h ( 3 encontros presenciais de 4h = 12h + 28h distância)
Eixo 1: Presencial 4h + três semanas distância
Eixo 2: Presencial 4h + três semanas distância
Eixo 3: Presencial 4h + duas semanas distância
Locais dos encontros presenciais: na escola. Número de cursistas por turma: 20

Observa-se que este curso traz um grande diferencial em relação aos promovidos pelo NTE, até então, uma vez que acontecerá nas escolas que disponbiliza de laboratórios e os professores cursistas terão a oportunidade de aliar a teoria e a prática ainda em formação. Ou seja, o projeto elaborado em curso nos momentos presenciais será desenvolvido junto a seus alunos, considerando, a série e sua realidade na escola. Dssa forma, o curso "Elaboração de Projetos - 40h" desenvolve-se com base entre a prática pedagógica com o uso de tecnologias, a realidade da escola e o contexto de sala de aula e a reflexão sobre a prática com integração das TIC no currículo das distintas áreas de conhecimento.
O NTE-Belém prevê este curso para acontecer ainda este ano. No primeiro momento, pretende-se atender 120 cursistas (entre professores e gestores). tendo como critério de seleção por turno dois professores, um técnico e o professor de laboratório.
A avaliação que fazemos da oficina é que foi ótima no que se refere a metodologia utilizada pelas professoras mediadoras Lia Cavellucci, que apresentou com bastante clareza e objetividade os conteúdos sobre metodologias de projetos, concepções de currículo, conceitos e estrutura do curso “Elaboração de Projetos”. Vera e Stella Cunha, que conduziram com brilhantismo o evento contribuindo assim para a construção de um ambiente de aprendizado e descontração, oportunizando de uma maneira bem dinâmica vivenciar o curso através de oficinas, planejar propostas de atividades que pudessem ser aplicadas aos cursistas em cada eixo de estudo e prática do curso.

O Computador e a internet: propostas metodológicas

Com a Internet podemos modificar mais facilmente a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos a distância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta em que o professor se encontrar: número de alunos, tecnologias disponíveis, duração das aulas, quantidade total de aulas que o professor dá por semana, apoio institucional. Alguns parecem ser, atualmente, mais viáveis e produtivos. Veja as sugestões dadas por José Manuel Moram.

1) No começo deve-se procurar estabelecer uma relação empática com os alunos, procurando conhecê-los, fazendo um mapeamento dos seus interesses, formação e perspectivas futuras. A preocupação com os alunos, a forma de relacionar-nos com eles é fundamental para o sucesso pedagógico. Os alunos captam se o professor gosta de ensinar e principalmente se gosta deles e isso facilita a sua prontidão para aprender.

2) Para Moran vale a pena descobrir as competências dos alunos que temos em cada classe, que contribuições podem dar ao nosso curso. Não vamos impor um projeto fechado de curso, mas um programa com as grandes diretrizes delineadas e onde vamos construindo caminhos de aprendizagem em cada etapa, estando atentos - professor e alunos - para avançar da forma mais rica possível em cada momento

3) É importante mostrar aos alunos o que vamos ganhar ao longo do semestre, por que vale a pena estarmos juntos. Procurar motivá-los para aprender, para avançar, para a importância da sua participação, para o processo de aula-pesquisa e para as tecnologias que iremos utilizar, entre elas a Internet.

4) O professor pode criar uma página pessoal na Internet, como espaço virtual de encontro e divulgação, um lugar de referência para cada matéria e para cada aluno. Essa página pode ampliar o alcance do trabalho do professor, de divulgação de suas idéias e propostas, de contato com pessoas fora da universidade ou escola. Num primeiro momento a página pessoal é importante como referência virtual, como ponto de encontro permanente entre ele e os alunos. A página pode ser aberta a qualquer pessoa ou só para os alunos, dependerá de cada situação. O importante é que professor e alunos tenham um espaço, além do presencial, de encontro e visibilização virtual.

Segundo Moran, hoje começamos a ter acesso a programas que facilitam a criação de ambientes virtuais, que colocam alunos e professores juntos na Internet. Programas como o Eureka da PUC de Curitiba, o LearningSpace da Lotus-IBM, o WEBCT, o Aulanet da PUC do Rio de Janeiro, o FirstClass, o Universite, Blacboard e outros semelhantes permitem que o Professor disponibilize o seu curso, oriente as atividades dos alunos, e que estes criem suas páginas, participem de pesquisa em grupos, discutam assuntos em fóruns ou chats. O curso pode ser construído aos poucos, as interações ficam registradas, as entradas e saídas dos alunos monitoradas. O papel do professor se amplia significativamente. Do informador, que dita conteúdo, se transforma em orientador de aprendizagem, em gerenciador de pesquisa e comunicação, dentro e fora da sala de aula, de um processo que caminha para ser semi-presencial, aproveitando o melhor do que podemos fazer na sala de aula e no ambiente virtual.

O professor, tendo uma visão pedagógica inovadora, aberta, que pressupõe a participação dos alunos, pode utilizar algumas ferramentas simples da Internet para melhorar a interação presencial-virtual entre todos.

Sobre a Lista eletrônica Moran enfatiza que:

1) O professor deve proporcionar todos os alunos o domínio das ferramentas da WEB, que aprendam a navegar e que todos tenham seu endereço eletrônico (e-mail). Com os e-mails de todos criar uma lista interna de cada turma.

2) A lista eletrônica interna ajuda a criar uma conexão virtual permanente entre o professor e os alunos, a levar informações importantes para o grupo, orientação bibliográfica, de pesquisa, a dirimir dúvidas, a trocarmos sugestões, envio de textos, de trabalhos.

Para o autor a lista eletrônica é um novo campo de interação que se acrescenta ao que começa na sala de aula, no contato físico e que depende dele. Se houver interação real na sala, a lista acrescenta uma nova dimensão, mais rica. Se no presencial houver pouca interação, provavelmente também não a haverá no virtual.

Referencias

MORAN, José Manuel. Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância Publicado no livro Avaliando a Educação Ambiental no Brasil, organizado por Rachel Trajber e Larissa Barbosa da Costa. São Paulo: Peirópolis – ECOAR, 2001, páginas 99-138.

ENCONTRO REGIONAL DE FORMAÇÃO DOS FORMADORES/MULTIPLICADORES – PROINFO INTEGRADO REGIÃO NORTE PARA O CURSO DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS (40H)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Educadores e sala de informática: por onde começar?



Muito se fala da necessidade de incorporar o uso da sala de informática à prática pedagógica. No cotidiano, os alunos pedem para utilizá-la, o professor gostaria de freqüentá-la, mas algumas vezes não se sente seguro. O coordenador pedagógico quer ajudar, mas nem sempre sabe como. O que fazer? Por onde começar?

Tudo fica mais fácil quando se conhece a relação dos educadores com a informática, seus hábitos de uso e necessidades. Com um diagnóstico inicial em mãos, é possível planejar e propor exercícios para os educadores com grandes chances de sucesso, auxiliando-os nas atividades com seus alunos no laboratório.

O diagnóstico inicial pode ser feito a partir de um formulário que os educadores preenchem e devolvem ao responsável pela sala de informática e/ou coordenador pedagógico para que os dados sejam tabulados.

Esse formulário é uma sugestão e pode ser adaptado conforme as necessidades de cada escola e grupo. Ele contribui para a coleta de dados dando uma idéia geral das habilidades, necessidades e hábitos do professor quanto ao uso da Internet em sua vida pessoal e na escola. Além da Internet, o uso de aplicativos também pode ser levantado, já que são importantes ferramentas no trabalho com o computador.

Recomenda-se que a maioria das questões seja de múltipla escolha, para facilitar o tratamento dos dados. Perguntas abertas também são interessantes para que o educador possa expressar os motivos pelos quais não utiliza o laboratório com seus alunos.

As respostas contabilizadas oferecem um panorama da relação dos educadores com a informática e com o uso da sala, além de apontar as necessidades específicas de cada um.

Com esse material em mãos, fica mais fácil saber por onde começar. Exemplos:

· se os educadores ainda não navegam na Internet
seria interessante reuni-los no laboratório para que conheçam os sites de busca, realizem pesquisas e aprendam a navegar;

· se a maioria dos professores não tem e-mail
uma alternativa é a organização de encontros em que eles criariam um endereço eletrônico com o auxílio de outro professor ou monitor.

:: Todos os professores com e-mail!

Foi o que fez a professora Paloma Godoi, responsável pela sala de informática da Escola Municipal de Ensino Fundamental Pracinhas da FEB, na cidade de São Paulo. Com a aplicação do formulário, Paloma detectou que os educadores ainda não possuíam um e-mail. Ela organizou seu horário e ajudou-os a criarem um endereço eletrônico e se cadastrarem no EducaRede.

Paloma diz que depois desta atividade a freqüência dos educadores na sala de informática aumentou. “Muitos professores que não utilizavam o laboratório começaram a freqüentá-lo regularmente para fazer a checagem de seus e-mails. Alguns achavam que criar um endereço eletrônico era uma coisa muito difícil e, antes de abrirem os seus, até relutavam em trazer os alunos para que eles também o fizessem”.

A professora Paloma conta ainda que, além da checagem, os educadores passaram a navegar na Internet. Ela percebeu que eles começaram a levar indicações de sites para seus alunos por conta própria, sem o auxílio dela, como ocorria anteriormente.


“Alguns educadores são bem assíduos na checagem de e-mails e outros o fazem em suas casas Eu mesma recebo várias mensagens deles e de outros orgulhosos de poderem falar aos filhos, que agora também têm endereço eletrônico. Outro fato interessante é que muitos funcionários da escola (agentes escolares, merendeira, inspetor de alunos) também criaram um endereço eletrônico e têm o costume de utilizá-lo.”

Quanto mais o professor toma contato e incorpora as novas tecnologias no seu dia-a-dia, melhor será seu desempenho no papel de orientador e facilitador da aprendizagem do aluno.

Fonte: Educarede - Mílada Tonarelli Gonçalves

Aprendendo com os velhos ditados:

(Prof. Paloma Godoi, responsável pela sala de informática da Escola Municipal de Ensino Fundamental Pracinhas da FEB –SP)

1) O que os olhos não vêem o coração não sente...

Levar os educadores para atividades na sala de informática pode ser uma boa estratégia para aproximá-los das ferramentas. Aos poucos, os equipamentos e programas se tornam mais familiares, e o professor fica ainda mais confiante para planejar atividades no laboratório e fora dele.
“Sinto que, quando temos um professor que conhece e utiliza a ferramenta, é mais fácil o aluno adaptar-se a ela”, afirma Paloma.

2) Quem pode mais chora menos...

Os educadores mais familiarizados com o uso da informática podem auxiliar o responsável pela sala durante as atividades com os demais professores. É importante organizar encontros para que os educadores troquem experiências entre si.

“Espero conseguir atingir mais professores, dar mais segurança para que eles utilizem essas ferramentas, além de criar atividades que estimulem as pessoas que não usam o laboratório” .


Reunião com o Gestor USE-02

No dia 13 de Setembro 2011, as multiplicadoras do NTE-Belém, Mª do Carmo Acácio e Tânia Jacó, reúne no polo da USE-02 com o gestor Sérgio Monteiro, a Técnica em ADC –Rose Garcia e o Técnico Rogério Mendes.

O encontro foi realizado para tratar dos seguintes assuntos:

1- Entrega e exposição do relatório com diagnostico atualizado das SI (USE-02)
2- Ações planejadas pelos prof. SI;
3- Problemas técnicos das SI;-
4- Lotação SI;

5- Fortalecimento das ações integradas entre NTE/USE/ESCOLAS.

Sobre cada um dos itens da pauta foram discutidos os seguintes aspectos:

1) Foi feita uma exposição pontual de escola por escola sobre as ações e projeto de autoria de cada professor no exercício de suas responsabilidades como coordenador da SIE.

2) Cada professor dispõe de um cronograma com ações previstas para serem desenvolvidas neste semestre, mas que o mesmo precisa de suporte, apoio, tanto da direção da escola quanto NTE e USE para que essas ações sejam de fato efetivadas.

3) Dentre as exposições feitas relatamos os problemas técnicos de cada laboratório, com ênfase as escolas: Graziela(problemas de internet), Augusto Montenegro (infiltração) e o Vera Simplício (problemas de instalação).

4) Deficiência de professores lotados nas SIE no turno da tarde. Esclarecimentos sobre os procedimentos para lotação do professor tais como: Cursos do NTE, Projeto de atuação no laboratório revisado pelo NTE. A partir desses procedimentos a documentação deverá ser encaminhada pelo diretor da escola para a USE que dará prosseguimento aos trâmites legais..

5) Argumentou-se a necessidade do fortalecimento da USE para com os diretores e coordenadores pedagógicos das escolas com relação ao apoio/acompanhamento das ações/atividades que ora são desenvolvidas nas SIE.

Concluiu-se que a reunião foi bastante proveitosa, uma vez que o professor Sérgio Monteiro, enquanto gestor da USE-02, demonstrou ser sensível às questões postas devido já conhecer essa realidade, por isso não se omitiu a nenhum apoio que pudesse vir contribuir para a melhoria da estrutura e funcionamento das SIE. Nessa direção já ficou acordado que:

1) A Técnica em ADC ( Agente de Desenvolvimento e Capacitação) Rose Garcia iria representar o polo nas questões técnico pedagógica e didática junto aos professores/coordenadores das SI, afim da USE ficar mais próxima das ações desse espaço.

2) O Técnico de informática Rogério Mendes iria a Escola Vera Simplício no dia 14/09, para providenciar a organização de uma sala com instalação de algumas máquinas e um ponto de internet para que os professores ali lotados pudessem utilizá-la até a resolução completa da sala com novas instalações.

3) Para o atendimento às questões técnicas dos laboratórios, as escolas deverão ligar para USE-02 solicitando visita técnica.

4) A Escola Augusto Montenegro já havia passado pela reforma, o problema da infiltração já estava resolvido, e que se precisasse deveria agendar a visita do Técnico.

Para finalizar agradecemos a participação do Gestor e dos Técnicos por terem sido solícitos as questões postas e aos devidos encaminhamentos.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

MOMENTOS DO EVENTO

ABERTURA - APRESENTAÇÃO CULTURAL

COMPOSIÇÃO DA MESA

Palestra Secretário de Educação - Prof. Luis Carlos B.Cavalcante

Luis Cavalcante, nosso Secretário de Educação, sempre acreditou que o laboratório de informática trará educação contínua, incentivadora e diferenciada. E como coordenador CTAE e Diretor DITEC fez grande diferença na história da Informática na Educação do Pará. Hoje como Secretário de Educação é mais que um grande incentivador, motivador, estimulador do uso de tecnologias na escola, principalmente com o acesso à internet.
PROPOSTAS LEVANTADAS PELOS GTS. Essas propostas serão analisadas por uma comissão final que foi formada nos grupos (GTS) para posteriormente trabalhar no documento final.

Fonte: Blog NTE Belém 2